Todos estes artigos que tenho escrito ao longo das semanas têm sido sobre as minhas aprendizagens com as leituras que tenho feito. Tudo o que escrevo também coloco em prática.
Neste artigo venho falar-te sobre expectativas. Há umas semanas, decidi dar o meu contributo cívico e fiz sacos de alimentos para entregar a mendigos nas ruas da capital do Luxemburgo. Eu já estava a visualizar como seria a reação deles e já estava a criar as minhas expectativas.
O que aconteceu foi que nada correu como eu tinha pensado. Os mendigos tiveram reações diferentes do que estava à espera, reações muito boas. Mas as minhas expectativas estavam altas e no momento em si, depois de ter doado alguns sacos com alimentos, fiquei triste. Fiquei triste porque não tinha alcançado o que queria, segundo as expectativas.
Mas passado poucos minutos, eu perguntei a mim mesmo: “Michel, o que realmente importa aqui?”. Esta pergunta poderosa fez com que fizesse uma introspeção sobre o acontecimento.
O que realmente importou para mim foi poder contribuir e ajudar pessoas em necessidades. Recebendo um obrigado de felicidade, ou não, não era o mais importante para mim (embora fosse o que esperava na verdade).
O importante mesmo era a contribuição porque isso me faz sentir bem. Ao contribuir estou coerente para com os meus valores, e estando coerente com os meus valores, estou feliz.
Depois dessa pequena reflexão, senti uma paz e uma felicidade interior e uma vontade imensa de voltar a repetir. E vou voltar a repetir.
A mensagem que quero transmitir com este artigo é: não cries expectativas seja no que for. Faz o que achas correto e com o que te sintas bem sem esperar um retorno.
“Troca as tuas expectativas por apreciações, e a tua vida mudará.” – Anthony Robbins
Eu eliminei a minha expectativa e apreciei o facto de poder ajudar o próximo, e era isso que contava. Fiquei de coração cheio, alegre, contente… A minha energia estava feliz!
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Gratidão.